O caminho para o céu
11 de agosto de 2021
Falar da história dos tapetes, sem nenhum exagero, é falar da história da própria humanidade. Há exemplares com mais de 2.500 anos de idade, é o caso da peça oriental Pazyryk, considerada por muitos pesquisadores o primeiro tapete da história e hoje parte do acervo do Museu de São Petersburgo, na Rússia. Descoberto sob o gelo na Sibéria, testes confirmaram que ele foi feito no séc. V a.C. (antes de Cristo).
Ao resistir às mudanças impostas pelo tempo, cada tapete persa carrega em suas tramas histórias e vivências de povos, culturas, idiomas, técnicas e hábitos que provavelmente estariam perdidos se não fossem tecidos por alguém em algum lugar.
O tapete persa é a representação máxima do tapete como obra de arte, como uma peça do décor que vai além da simples forração do piso ao passo que carrega o espaço de um forte e milenar significado. Por mais destaque que possamos dar a esses atributos, é bastante provável que não estejamos tirando ou ao menos compreendo o que significa um tapete como esse.
Na época medieval, os tapetes persas podiam ser encontrados nos grandes castelos, refletindo toda a nobreza e riqueza desse período, refletindo as artes e costumes da realeza do período. Importantes de tal forma que se guardavam tapetes em baús como um ‘enxoval’ ou dote das noivas nos casamentos, representando um patrimônio como ponto de partida para a vida a dois.
Acontece que, como parte do mundo Ocidental, muitas vezes não nos damos conta que acabamos nos afastando da narrativa original desses tapetes no Oriente. Se aqui frequentemente entendemos um tapete como uma peça bidimensional, dada a adaptação que o Ocidente faz dele, os persas e os orientais por outro lado como um todo veem os tapetes como tridimensionais, ou seja, ele não é um complemento, pode ser ele mesmo o protagonista do que queremos fazer no espaço.
Bastam um tapete e algumas almofadas (que também eram feitas de tapete) para que ali se torne o local ideal para comer, beber, conversar e rezar. É importante destacar aqui a tradição de ser recebido nas casas do Oriente sobre esses tapetes, geralmente servidos de chá – tal como o café aqui no Ocidente. Mas diferente do café, que geralmente se acaba num gole, um chá sobre o tapete persa – sem mesas ou bandejas – é pensado como uma ocasião que vai se alongar dada a relevância do momento.
O mobiliário de alto padrão são mais do que itens decorativos, são investimentos e requerem cuidado especializado.
É tão sagrado estar sobre o tapete persa que no próprio desenho, a partir de bordas e medalhões, os antigos artesãos acreditavam que se tratava de um caminho para o céu, tramas que conectam corpo e mente, matéria e espiritualidade.
Não à toa esse tipo de tapete é essencial no islamismo, justamente por proporcionar materialmente uma conexão representativa com a fé e o divino, onde quer que a pessoa esteja – tão sagrado a ponto de ser capaz de substituir e representar em pouquíssimos metros o que em tese seria um local físico como a mesquita. Vamos combinar que isso não é para qualquer tapete, certo?
Entendendo a representatividade e a cultura dos tapetes, agregamos em nossos serviços as técnicas necessárias de ação corretiva para manutenção das peças ocidentais, orientais e persas, mantendo sua essência e história.
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